Prefeitura Municipal de Cruzeiro

A iniciativa “Museu de Todos, Museu para Todos” se destaca como um projeto transformador no Museu Major Novaes, situado em Cruzeiro, e é candidata ao Prêmio AMVALE de Gestão Sustentável por promover a inclusão social e cultural por meio de uma gestão participativa e democrática. 

O museu, que preserva a história da cidade, que conta em três linhas de pesquisa o passado deste território, abordando: o Casarão e a Fazenda Boa Vista, a Guerra Paulista de 32 (Revolução de 32) e a Ferrovia na cidade de Cruzeiro, a Revolução que no Vale do Paraíba deixou uma marca significativa, e em Cruzeiro por ter uma localização estratégica entre o conflito e hoje, se tornar a Capital da Revolução de 1932 e a Ferrovia que teve um papel fundamental no desenvolvimento econômico do Brasil e mais uma vez, Cruzeiro que se destaca por ser um entroncamento entre Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, com isso o Museu, foi ressignificado a partir de um Plano Museológico que colocou a comunidade local como protagonista na construção e manutenção das atividades. 

A necessidade da iniciativa surgiu da percepção de que o museu, anteriormente distante do cotidiano da população, poderia ser um espaço mais acessível e relevante, permitindo a participação ativa da comunidade nas decisões e na programação. O contexto de atuação é o município de Cruzeiro, cuja população tem laços profundos com a história e cultura locais, mas que, até então, não se via representada de forma inclusiva nas atividades do museu. A iniciativa teve início a partir do diagnóstico de que o espaço precisava ser mais do que uma exposição de objetos históricos, tornando-se um local de encontro, diálogo e ressignificação da memória coletiva. A ideia central foi, portanto, transformar o museu em um espaço de participação e aprendizado contínuo, conectado com as demandas e histórias da comunidade. Os principais elementos que motivaram a realização do projeto foram a necessidade de valorizar a diversidade cultural da cidade e de criar um espaço inclusivo, onde diferentes narrativas e vozes pudessem se expressar.

 A gestão museológica tradicional muitas vezes acaba reforçando visões elitizadas da cultura, e o projeto buscou romper com essa lógica ao promover atividades que dialogassem diretamente com o cotidiano e os interesses da população, como o “Yoga no Museu”, “Papo de Mulher”, o projeto “Só Delas”, a “Feira Literária de Cruzeiro”, e o “Piquenique Inclusivo”. Os parceiros envolvidos incluem a Prefeitura de Cruzeiro, por meio da Secretaria de Cultura, escolas locais, associações comunitárias e diversos voluntários, que atuam de maneira colaborativa na organização e execução das atividades, também empresas de diversos ramos que colaboram para o desenvolvimento da cadeia produtiva da cultura no museu, além do SISEM – Sistema Estadual de Museus, o IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus e as instituições que regulam estas entidades como a Secretaria de Cultura, Economia e Industrias Criativa do Estado de São Paulo e o Ministério da Cultura. A comunidade é a principal parceira, desempenhando um papel ativo na construção das iniciativas e na curadoria das exposições e eventos. Essa iniciativa merece ser vencedora do Prêmio AMVALE de Gestão Sustentável por transformar um espaço tradicionalmente passivo em um motor de mudança social. Ao ressignificar o papel do museu e torná-lo um espaço de aprendizado e inclusão, o projeto promoveu a sustentabilidade cultural e social na cidade de Cruzeiro. 

Além disso, ao fortalecer o sentimento de pertencimento da população e envolver diversos setores da sociedade, o museu se tornou um exemplo de gestão participativa, integrando a comunidade na preservação de seu próprio patrimônio e na difusão e democratização do acesso à cultura no município de Cruzeiro.

Contato: cultura@cruzeiro.sp.gov.br

Prefeitura Municipal da Estância Turística de São José do Barreiro

A Feira da Gente inicialmente foi formado por um coletivo feminino, de produtores locais e artesanais que se reúne uma vez por mês na Praça da Matriz, em São José do Barreiro. Nosso objetivo é proporcionar visibilidade e oportunidades para que essas talentosas artesãs e agricultoras mostrem seus produtos.

Além de promover a cultura local, a feira estimula o turismo na região e gera renda para as famílias participantes.

Contato: turismo@saojosedobarreiro.sp.gov.br

Prefeitura Municipal de Ilhabela

O Salão “Waldemar Belisário” foi instituído em 1978 em homenagem ao artista plástico Waldemar Belisário Pellizzari, nascido em 20 de setembro de 1895 e falecido em fevereiro de 1983. Waldemar, afilhado dos pais de Tarsila do Amaral, conviveu com a renomada artista grande parte de sua juventude, antes de estudar na Europa de 1930 a 1942. 

O artista foi um dos organizadores do I Salão Paulista de Artes Plásticas, no Palácio das Indústrias, em 1922. Posteriormente, afastou-se do circuito artístico paulistano, mudando-se para Ilhabela, onde casou-se com Celina Cerqueira Leite Guimarães. Waldemar Belisário foi uma figura marcante para a cultura local. Sua obra ‘Congada’ atraiu a visita de figuras importantes como Mário de Andrade e Heitor Villa-Lobos, que vieram à ilha para assistir a uma apresentação da dança, demonstrando a influência de suas criações na cena cultural da época (Arquivo Ilhabela® )(Wikipédia, a enciclopédia livre). 

Em 1975, Belisário recebeu ninguém menos que o Prof. P. M. Bardi em Ilhabela, quando foi convidado para fazer a principal exposição de sua vida, no MASP. Naquele momento a justiça estava sendo feita e seu nome eternizado nas artes plásticas brasileiras. Bardi proporcionou a Belisário o devido reconhecimento de sua trajetória nas artes plásticas. 

A origem do Salão de Artes de Ilhabela remonta a 1969, quando um grupo de artistas plásticos solicitou ao então prefeito a criação de um espaço dedicado à exposição de suas obras. Essa iniciativa resultou na criação da “Casa do Artista”, que organizava diversas exposições de arte (Arquivo Ilhabela® ). A primeira grande exposição oficial ocorreu em 1978, na Colônia dos Pescadores, como parte das comemorações do aniversário de Ilhabela. 

Foi a partir de 1983 que o Salão passou a ser nomeado Salão Nacional de Artes Plásticas Waldemar Belisário, consolidando-se como um dos principais eventos de artes plásticas da região (Arquivo Ilhabela® )(Arquivo Ilhabela® ). Quando a Fundação Arte e Cultura de Ilhabela foi criada em 1997, os artistas que deram inicio ao Salão de Artes Plásticas procuraram a diretoria, e a partir daí o Salão passou a ser executado pela Fundação. 

O Salão de Artes Plásticas “Waldemar Belisário”, além de homenagear o principal pintor que já viveu no Litoral Norte paulista, busca reconhecer e revelar novos artistas, valorizando suas obras e projetando sua carreira, assim como Bardi fez com Belisário.

Contato: chefedegabinete@ilhabela.sp.gov.br / maria.biondi@ilhabela.sp.gov.br

Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba

O Edital Mestre Cultura Viva teve origem em na ação Griot que era uma das ações do programa Cultura Viva, na gestão Gilberto Gil a frente do Ministério da Cultura. A ideia de incluir o reconhecimento de pessoas ligadas a área das manifestações de cultura popular, busca ampliar o sentido do entendimento da cultura. A partir desta ideia a Prefeitura de Pindamonhangaba começou a lançar este Edital a partir de 2019, nestes seis anos foram 30 mestres premiados.

O prêmio consiste numa placa de metal, um certificado e um valor em dinheiro para aqueles que foram selecionados. Dado o significado relevante para a cultura, que hoje ele faz parte de uma das metas do Plano Municipal de Cultura ( Lei Municipal Segundo a Historiadora Suzana Lopes Salgado Ribeiro: “Sim , pois os saberes desses mestres são fundamentais, para o fazer e o refazer, o criar e o recriar, o viver e o reviver da cultura popular. Isso porque são eles os modos de fazer e saber presentes nas práticas cotidiana da produção de conhecimentos expressos no ato de manufaturar estátuas, remédios, doces, artesanatos, mas também nas práticas de compartilhar bênçãos, músicas e formas melhores de ver o mundo e Pindamonhangaba no mundo em suas mãos, esses mestres produzem encantamento para o mundo. Mais e mais, por meio de cores e sons dessas vidas. Um mundo repleto de atividades que unem saberes e fazeres subjetivos em proposições coletivas de (re)existências da e para a cultura popular” Por isso elas e eles são mestras e mestres! São Pessoas que tem algo a ensinar e que podem, se deixarmos suas histórias nos impactar, contribuir em muitos aprendizados. São, portanto, personalidades de Pindamonhangaba, cujas produções e vida devem ser admirados. Por nos encontrarmos com eles no dia a dia, muitas vezes não nos damos conta do quanto são raros e quão importantes são suas habilidades. 

Esses mestres se distinguem de outras pessoas por. De forma independente, assumirem em seus fazeres estilos, modos característicos, tendo a autoridade do saber e o domínio do fazer ao exercerem seus ofícios” Nos da Prefeitura de Pindamonhangaba/Secretaria de Cultura e Turismo estamos muito felizes por estamos entre os finalistas do Prêmio Amvale Gestão Responsável e entendemos que merecemos ser premiados pois poderemos servir de exemplo para outros municípios Esperamos que este edital possa ser replicado para outras cidades da nossa região, para que com isso venhamos a dar o devido valor a todos que contribuem para a nossa cultura Valeparaibana. Viva nossos Mestres da cultura Viva!

Contatos: cultura@pindamonhangaba.sp.gov.br